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O governo dos Estados Unidos suspendeu o compartilhamento de inteligência militar com a Ucrânia. Os canais entre Washington e Kiev teriam sido congelados, e os EUA bloquearam formalmente seus aliados de compartilhar informações de inteligência com a Ucrânia.
A informação, inicialmente divulgada pelo jornal Financial Times, foi confirmada pelo conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, que afirmou que os EUA “deram um passo atrás” no compartilhamento de inteligência com a Ucrânia.
Falando a repórteres, Waltz acrescentou que os EUA estão “pausando e revisando todos os aspectos dessa relação”, mas afirmou que haverá avanços em um “curto espaço de tempo”.
A decisão ocorre em um momento marcado pela deterioração das relações entre o presidente Donald Trump e o líder ucraniano Volodimir Zelenski, e vem após a interrupção da entrega de ajuda militar aos ucranianos.
A inteligência americana tem sido importante para a Ucrânia, permitindo que as forças armadas realizassem ataques de precisão contra alvos russos.
Embora a Ucrânia afirme ter um plano B em resposta à suspensão do apoio dos EUA, a falta de informações em tempo real sobre os movimentos inimigos pode impactar suas operações em um conflito que já se estende por mais de três anos.
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As relações entre os dois países pioraram consideravelmente após a discussão entre Trump e Zelenski na Casa Branca. Desde então, o presidente ucraniano afirmou que está disposto a negociar com os EUA, mencionando a possibilidade de um acordo que permitiria aos americanos explorar recursos naturais na Ucrânia.