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A Índia anunciou que realizou, na manhã da quarta-feira (7) no horário local, ataques aéreos em pontos que classificou como “infraestrutura terrorista” no Paquistão.
A ação ocorre duas semanas após um ataque de militantes armados que resultou na morte de mais de duas dezenas de civis na região da Caxemira administrada pela Índia.
A escalada das tensões entre os dois países, que possuem armamento nuclear, levanta preocupações sobre um possível conflito mais amplo.
Moradores de Muzaffarabad, a capital da parte paquistanesa da região da Caxemira, relataram ter ouvido jatos sobrevoando a área.
Eles também afirmaram que um local em uma zona rural próxima a Muzaffarabad, que anteriormente era utilizado pelo grupo militante Lashkar-e-Taiba, parecia ter sido alvo dos ataques.
Um porta-voz do exército paquistanês confirmou que dois outros locais também sofreram ataques, incluindo Bahawalpur, na província de Punjab, onde está localizada um seminário religioso associado ao grupo Jaish-e-Mohammad, e Kotli, uma cidade na Caxemira administrada pelo Paquistão.
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Os ataques aéreos ocorreram 15 dias após um massacre em que militantes abriram fogo contra um grupo de turistas na região da Caxemira administrada pela Índia, matando 26 pessoas e ferindo mais de uma dezena.
Este ataque foi um dos mais mortais contra civis indianos em décadas, e a Índia rapidamente indicou que o Paquistão, seu vizinho e arquirrival, estava envolvido.
Em resposta ao ataque, a Índia anunciou uma série de medidas contra o Paquistão, incluindo ameaças de interromper o fluxo de um importante sistema fluvial que abastece o país com água.
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Além disso, as forças indianas iniciaram uma ampla repressão em Caxemira, prendendo centenas de pessoas enquanto continuavam a busca pelos responsáveis pelo ataque.
O governo paquistanês já havia prometido responder de forma equivalente a qualquer agressão indiana, e ambos os países têm a capacidade de causar danos significativos.