A diversificação de ativos, liquidez e gestão profissional estão entre as vantagens dos fundos de investimentos. Outro aspecto positivo desta classe de ativo é a variedade de opções oferecidas pelo mercado. É possível investir em produtos focados em renda fixa, ações, multimercados e no segmento imobiliário. Há também os especializados em direitos creditórios, os FIDCs, que têm chamado a atenção de investidores.
No primeiro trimestre, de acordo com dados da Anbima, as ofertas no mercado de capitais somaram R$ 152 bilhões, o maior patamar para o período desde 2012, início da série histórica. O resultado foi puxado pelas debêntures, notas comerciais e pelos FIDCs. Saiba mais sobre este tipo de fundo de investimento.
- O que é um FIDC
- Quais são as vantagens em investir em fundos?
- Quais são os riscos?
- Confira opções de FIDCs:
- Indústria de fundos no Brasil
O que é um FIDC
O FIDC é um fundo de investimento de renda fixa que investe em direitos creditórios. Seu rendimento está atrelado a uma taxa previamente acordada, ou seja, o investidor sabe desde o início a rentabilidade que vai receber ao final da aplicação.
A versatilidade é um dos grandes trunfos dos FIDCs para obter forte crescimento enquanto a renda fixa é o principal destino dos investimentos no Brasil. Esses fundos financiam empresas de diversos setores, como varejo, serviços, indústria e até times de futebol.
As vantagens e os riscos desta classe de ativo são equivalentes às de outros fundos de investimentos. Confira alguns deles.
Quais são as vantagens em investir em fundos?
Os fundos de investimento são atrativos por diversos motivos:
- Diversificação de ativos, o que pode ajudar a reduzir riscos;
- Gestão profissional;
- Boa parte dos fundos possuem liquidez para aplicação e resgate;
- Acessibilidade para diferentes perfis de investidores;
- Custos compartilhados entre cotistas;
- Transparência garantida por relatórios regulares.
Leia também: Fundos imobiliários: como fazer investimentos automatizados? Confira opções
Quais são os riscos?
Investidores, porém, devem estar atentos aos riscos associados, tais como:
- Crédito: Possibilidade de inadimplência nos ativos.
- Mercado: Flutuações inesperadas na economia podem afetar os rendimentos.
- Liquidez: Dificuldade em vender ativos pouco negociados pode gerar perdas. Vale lembrar que os fundos não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), reforçando a importância da análise criteriosa antes de investir.
Confira opções de FIDCs:
JiveMauá BossaNova 90 FIDC
- Aplicação mínima: R$ 500,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias úteis)
- Cotização resgate: D+90 (Dias corridos)
- Liquidação de resgate: D+1 (Dias úteis)
- Taxa de performance: 10%
- Taxa global anual:1,05%
- Taxa de distribuição:0,42%
- Público-alvo: todos os investidores
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Valora Vanguard FIC de FIDC
- Aplicação mínima: R$ 500,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias úteis)
- Cotização resgate: D+43 (Dias corridos)
- Liquidação de resgate: D+2 (Dias úteis)
- Taxa de performance: 20%
- Taxa global anual:1,00%
- Taxa de distribuição:0,50%
- Público-alvo: todos os investidores
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Verde AM Ipê FIDC RL
- Aplicação mínima: R$ 1000,00
- Cotização de aplicação: D+0 (Dias úteis)
- Cotização resgate: D+358 (Dias corridos)
- Liquidação de resgate: D+2 (Dias úteis)
- Taxa de performance: 20%
- Taxa global anual:1,50%
- Taxa de distribuição:0,60%
- Público-alvo: Investidor Qualificado
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Indústria de fundos no Brasil
Clara Sodré, analista de Alocação e Fundos no Research da XP, destaca que o patrimônio líquido da indústria de fundos brasileira ultrapassou a marca de R$ 9 trilhões em 2024. Segundo ela, vem ocorrendo uma recuperação importante, principalmente nos mandatos de renda fixa.
“Os fundos de renda fixa consolidaram-se como o principal destino de recursos dos investidores, com uma captação líquida que ultrapassou os R$ 250 bilhões até a reta final de 2024. Essa marca não apenas reverte o saldo negativo do ano anterior, mas também consolida a classe como protagonista em um mercado marcado por incertezas fiscais e volatilidade.”
A analista acrescenta que, além da renda fixa, o grande destaque ficou para a categoria de “estruturados/ilíquidos”, formada por fundos de condomínio fechado, que seguem demonstrando um movimento de expansão relevante.
“Nesse contexto, os grandes destaques são o crescimento dos FIPs, FIDCs e FIIs”, afirma Clara Sodré.
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