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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou a última sessão com variação positiva de 0,12%, a 134.739 pontos, maior patamar desde setembro de 2024. Na semana anterior, o indicador acumulou ganhos de 4%.
Para quem aposta na manutenção da tendência de alta das ações, uma das opções é o investimento na Bolsa via carteiras automatizadas.
Além de simplificar a escolha dos ativos, este serviço oferece uma série de estratégias de investimentos. As carteiras automatizadas podem atender o investidor interessado em dividendos, focado em ganhos de capital ou mesmo aquele que opta pela menor volatilidade.
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Entenda um pouco mais sore a dinâmica das carteiras automatizas e confira algumas das opções disponíveis atualmente.
- O que são Carteiras Automatizadas e como funcionam?
- Como Ações, BDRs e ETFs são integrados nas carteiras automatizadas?
- Principais benefícios e limitações da estratégia
- Pontos de atenção e riscos
- Conheça três opções de carteiras automatizadas
- Cenário para a renda variável
O que são Carteiras Automatizadas e como funcionam?
As carteiras automatizadas são estratégias que utilizam algoritmos para gerenciar investimentos de acordo com regras predefinidas, eliminando a necessidade de acompanhamento diário pelo investidor.
Cada carteira possui diretrizes específicas, como:
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✅ Definição do perfil de risco – Os ativos selecionados variam conforme a tolerância ao risco do investidor.
✅ Critérios de alocação – A proporção entre ações, BDRs e ETFs é definida pela estratégia da carteira.
✅ Frequência de rebalanceamento – Ajustes periódicos mantêm a composição alinhada aos parâmetros estabelecidos.
Esse modelo possibilita a diversificação automática de ativos, proporcionando praticidade ao investidor. No entanto, é fundamental compreender os riscos e custos envolvidos antes de optar por essa estratégia.
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Como Ações, BDRs e ETFs são integrados nas carteiras automatizadas?
A alocação de ações, BDRs e ETFs dentro de carteiras automatizadas pode ser realizada de diversas formas:
🔹 Ações individuais – Algumas carteiras incluem ações de empresas listadas na bolsa brasileira, selecionadas com base em critérios quantitativos.
🔹 BDRs para diversificação global – Os BDRs permitem exposição indireta a empresas estrangeiras, ampliando a diversificação geográfica sem a necessidade de se operar com conta no exterior.
🔹 ETFs para otimizar a diversificação – Os ETFs são fundos negociados em bolsa que replicam índices de mercado, facilitando a alocação em diferentes setores e classes de ativos.
🔹 Rebalanceamento automático – A carteira é ajustada periodicamente para manter a estratégia alinhada ao perfil do investidor.
Essa combinação permite diversificação tanto em nível setorial quanto geográfico, distribuindo o risco de forma estratégica.
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Principais benefícios e limitações da estratégia
A combinação de ações, BDRs e ETFs dentro de carteiras automatizadas pode apresentar vantagens, mas também exige atenção a alguns fatores.
Benefícios
✅ Gestão sistemática – O processo automatizado evita decisões impulsivas e mantém a carteira alinhada à estratégia definida.
✅ Diversificação eficiente – A combinação de ativos locais e internacionais pode reduzir a exposição a riscos específicos.
✅ Acesso simplificado a mercados globais – BDRs e ETFs permitem exposição a empresas estrangeiras sem necessidade de câmbio.
✅ Redução da necessidade de monitoramento – A automação mantém a estratégia de alocação sem necessidade de ajustes manuais frequentes.
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Pontos de atenção e riscos
⚠ Volatilidade – Ações, BDRs e ETFs podem sofrer oscilações expressivas dependendo das condições de mercado.
⚠ Risco cambial – No caso dos BDRs e ETFs internacionais, as variações da taxa de câmbio podem impactar o desempenho da carteira.
⚠ Liquidez – Nem todas as ações e BDRs possuem alta liquidez, o que pode influenciar o processo de resgate.
⚠ Custos e taxas – O investidor deve avaliar as taxas das carteiras automatizadas, bem como custos de administração e tributação de BDRs e ETFs.
Antes de investir, portanto, é recomendável a consulta aos materiais técnicos das carteiras automatizadas, incluindo prospectos e regulamentos, para um entendimento completo das condições do produto.
Conheça três opções de carteiras automatizadas
Top Dividendos II
O objetivo da Carteira Top Dividendos é oferecer uma posição mais defensiva ou alinhada com um fluxo de pagamentos recorrente. O portfólio tem como objetivo superar o desempenho do Ibovespa no longo prazo. A aplicação inicial é de R$ 10 mil.
Top Ações
Ela é composta por papéis que são top picks dos analistas do Research XP. O objetivo da carteira Top Ações também é superar o desempenho do índice Ibovespa no longo prazo. A aplicação inicial é de R$ 5 mil.
Bunker
A carteira Bunker tem como objetivo oferecer o menor risco possível quando se trata de renda variável. Utilizando modelos quantitativos, a estratégia consiste na identificação das ações que menos desvalorizam nos piores cenários do mercado. A aplicação inicial é de R$ 5 mil.
Cenário para a renda variável
Em relatório mensal de alocação da XP, Artur Wichmann, CIO; Rodrigo Sgavioli, Head de Alocação; Eduardo Melo e Pedro Matos, analistas de alocação, destacam que os primeiros meses de 2025, especialmente o mês de março, mostram a dificuldade de prever em quais períodos os investimentos em ações terão retornos positivos.
“Contrariando o comportamento que muitos esperavam em um cenário de Selic elevada e ainda em ciclo de alta, a bolsa brasileira apresentou retorno de quase 9% no 1º trimestre de 2025 e, em nossa visão, reforça a tese de que, mais importante do que fazer market timing, tentando acertar a hora exata de comprar e vender um ativo na bolsa, devemos nos preocupar em estar investido na proporção certa para o nosso perfil de risco e nos instrumentos adequados, pois “custa caro” perder os maiores dias ou meses de retornos positivos na bolsa, mesmo em janelas longas”, escreveram.
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